terça-feira, 28 de outubro de 2014

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Ø Se o primordial para nós é que os alunos aprendam os conteúdos socialmente relevantes da Educação Física na escola, é necessário que eles leiam e produzam textos sobre tais conteúdos, de forma autônoma, crítica e criativa, nos mais diferentes contextos sociais em que esses conhecimentos e valores se encontram, significam e ressignificam.

Vale lembrar que os conhecimentos estudados, organizados e sistematizados pela Educação Física encontram-se na própria maneira do ser humano movimentar-se. Por exemplo, no caso do atleta de futebol, os conhecimentos acumulados sobre seus gestos (significados, sentidos, potencialidades e implicações) são resultados de inúmeras experiências, pesquisas, estudos, discussões e sistematizações ao longo do tempo.
Esses conhecimentos - que podem servir à melhoria de vida da população, contribuindo para melhorar o estilo de vida e a subsidiar políticas públicas - encontram-se também registrados em livros, revistas, jornais, almanaques vídeos, discos, fitas cassetes, quadros, esculturas, na internet, etc., circulando socialmente por meio de textos escritos e orais, narrativos, expositivos, argumentativos e instrucionais. Por tudo isso, é fundamental que a Educação Física escolar incorpore em sua metodologia a abordagem da leitura e da produção de textos, procurando contribuir para o desenvolvimento de capacidades que, por colaborarem substancialmente para a apropriação dos saberes, são essenciais para a leitura de mundo e para um convívio democrático em uma sociedade letrada.

COMO TRABALHAR COM ESSES SABERES NA AULA DE EDUCAÇÃO FÍSICA?

1. LEITURA

Para apropriar-se dos conhecimentos e valores relevantes da área, o aluno deve utilizar-se de diversas linguagens - linguagem corporal/gestual, musical, das artes plásticas, cênicas, linguagens relacionadas ao audiovisual etc. - e, sobretudo, da linguagem verbal (escrita e falada), tanto como forma de comunicação ou como instrumento para seu próprio aprendizado. Para isso, o aluno precisa desenvolver capacidades de leitura e produção de textos.
Muitas vezes a diversidade de textos está presente nas aulas de Educação Física, mas a exploração que é feita do texto nem sempre contribui efetivamente para ampliar as capacidades de leitura dos alunos. É exatamente a somatória dessa diversidade textual com estratégias apropriadas para o desenvolvimento de capacidades leitoras que permitirá aos alunos de 6º ao 9º ano aprofundarem suas práticas e seus conhecimentos a respeito dos diversos textos que circulam no mundo em que vivem. É preciso incentivar os alunos a lerem, o que pode ser feito por meio de comentários sobre o texto, com um convite para uma leitura partilhada ou, ainda, partir de uma provocação ou questionamento. São muitas as possibilidades. O professor pode sugerir as estratégias e os alunos também.
É importante também que o aluno leitor tenha acesso a elementos do contexto, isto é, ao momento social em que o texto foi produzido: quem é o autor do texto, em que época viveu e escreveu o texto, com quais autores e público leitor nele dialoga. A partir desses elementos, os alunos poderão formular hipóteses sobre o texto, que serão confirmadas ou refutadas durante a leitura. Dependendo do grau de dificuldade que o texto apresenta, o professor deve oferecer informações adicionais, como por exemplo, esclarecimentos sobre conceitos que o texto cita, mas não explica. Professores e alunos devem também refletir sobre os diferentes objetivos que podem orientar uma leitura: localizar dados, se distrair, fazer um resumo e outros. É importante propiciar oportunidades para que os alunos façam seus comentários. Nesse momento, o professor pode verificar se o texto foi bem compreendido, e quais as relações e apreciações os alunos realizam a partir da leitura, que outras reflexões podem ser propostas. A intenção é que os adolescentes sejam convidados a ler textos diversos, com diferentes finalidades, para ampliar seu universo de leituras e conhecimentos.

2.PRODUÇÃO DE TEXTOS

A produção de textos escritos e orais também exige um trabalho cuidadoso por parte do professor. Requer, sobremaneira, planejamento e revisão. É necessário, no momento inicial da produção, esclarecer objetivos, a quem o texto se destina, onde será publicado, que conteúdo deve contemplar e qual a finalidade da produção. É também importante definir qual o gênero escolhido (por exemplo, produzirá uma notícia ou cartazes?). Dependendo dos elementos do contexto, o gênero deverá ser definido, bem como suas características e recursos estilísticos que podem ser utilizados. Vale ressaltar a importância de que o aluno tenha a possibilidade de ler ou ouvir diversos exemplares de um gênero textual, antes de ser desafiado a produzir.
Após a produção, os alunos precisam reler o texto verificando se atenderam a proposta feita, se o texto está claro, coerente e correto, de acordo com as normas padrão da língua, e se contempla os conteúdos essenciais da área demandados. Da mesma forma, necessitam aprender a revisar e reescrever seus textos. É importante insistir que o professor e os colegas de classe não podem ser os únicos leitores dos textos dos alunos. Os textos devem ser produzidos tendo em vista os futuros leitores e que sejam garantidas possibilidades efetivas de socialização: publicação no jornal mural da escola; organização de coletâneas que podem fica à disposição de todos na sala de leitura ou biblioteca da escola; apresentação para os pais ou alunos de outras classes, à comunidade etc.


 


 É sempre bom lembrar...
A importância da cultura do adolescente e da riqueza da cultura local à qual ela se relaciona.
A definição, desde o projeto político pedagógico da escola, da necessidade de integração entre as áreas do conhecimento.


Adriano Vieira
 Licenciado e bacharel em educação física pela Universidade de São Paulo. Mestre em planejamento de políticas públicas pela faculdade de educação da UNICAMP. Autor de propostas pedagógicas para a educação física escolar. Trabalha com a metodologia do EPV desde 2005.




FONTE: http://focosjc.blogspot.com.br/2012/04/leitura-e-escrita-em-educacao-fisica.html

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

ATIVIDADES PARA OS DIAS CHUVOSOS

´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´
Jogos para dias chuvosos 
Fonte bibliográfica (adaptação):
Educação Física no cotidiano escolar,
Solange Valadares e Rogéria Araújo, Editora Fapi.
♥♥♥♥♥
1. O QUE NÃO COMBINA?
♥ Formação: Na sala de aula, o professor fará uma rodinha, com os alunos sentados.
♥ Desenvolvimento: O professor conversa com as crianças e explica que falará quatro coisas para que elas descubram uma que não combina.
Exemplos:
- boneca, bola, botão, peteca.
- sapato, tênis, bota, sabão.
- violeta, margarida, batata, rosa.
**********
2. MEU ESPELHO
♥ Formação: em duplas.
♥ Desenvolvimento: O professor explica que uma das crianças será o espelho do outro (a que imitará os gestos), isto é, todo gesto que um fizer, seu par deverá imitá-lo. O professor dá um sinal de início para começar a brincadeira. Sugestão: use música instrumental com ritmos variados para deixar a brincadeira mais divertida. Depois, o professor pedirá para que as crianças troquem os papéis.
***********
3. PROCURAR OS PARCEIROS
♥ Formação: as crianças ficarão espalhadas na sala.
♥ Desenvolvimento: O professor seleciona diversas gravuras (colar em cartolina) e recorta-as de forma que formem vários quebra-cabeças. No verso das peças de cada um dos quebra-cabeças, o professor utiliza um sinal (ou número) para marcar; observando que cada quebra-cabeça deverá ter um sinal diferente. Misturar as peças e distribuir uma para cada criança. Ao dar um sinal, as crianças observarão o sinal atrás de sua peça e deverão procurar os colegas que possuem as peças com o mesmo sinal, agrupando-se em algum espaço pela sala. As crianças deverão montar o quebra-cabeça.
Sugestão: use música instrumental como "marcadora" do tempo da atividade.
**********
4. O BARQUINHO
♥ Formação: crianças em roda ou em seus lugares. Precisa de um barquinho de papel.
♥ Desenvolvimento: O professor explica a brincadeira que consiste em repetir uma frase completando-a de acordo com o combinado: - " Lá vai o barquinho carregado de ...". Exemplo: frutas, flores, animais, etc.
A criança que recebe o barquinho, repete a frase acrescentando no final a "carga" que foi combinada (de acordo com a categoria estabelecida) e passa para o colega ao lado. E assim, sucessivamente, passando o barquinho de criança para criança, até que se esgote o que levar no barquinho.
***********
5. O BARBANTE MALUCO
♥ Formação: duas equipes de crianças em fila. Dois rolos de barbante.
♥ Desenvolvimento: Explicar a brincadeira antes. Ao sinal do professor, a primeira criança de cada equipe, passará o barbante pela sua cintura, dando três voltas, e entregará o rolo ao colega de trás, que fará o mesmo, e assim por diante, até chegar à última criança da equipe.
Quando a última terminar, começará a desenrolar o barbante da cintura, enrolando-o outra vez no rolo, e assim sucessivamente, até chegar de novo na primeira criança. Será vencedora a equipe que apresentar ao professor o rolo de barbante novamente enrolado.
***********
6. ADIVINHE O OBJETO
♥ Formação: As crianças em roda ou em seus lugares.
♥ Desenvolvimento: Uma das crianças fica do lado de fora da sala. O professor combina com as crianças qual OBJETO da sala que o colega deverá descobrir. Após combinarem, o professor pede à criança que volte e lhe diz que, após fazer perguntas aos colegas, deverá tentar descobrir qual foi o objeto escolhido pela turma.
Só poderão ser feitas perguntas como:
- Ele é grande ou pequeno?
- É pesado ou leve?
- Qual é sua cor?
- É de algum colega da sala?
- É comprido ou curto?
Depois das respostas, a criança poderá fazer três tentativas de acerto. Se conseguir acertar, poderá escolher seu substituto; caso contrário, deverá pagar uma prenda (fazer uma imitação, cantar, etc). A brincadeira é reiniciada com a escolha de outro objeto.
***********
7. BARRACA DE FRUTAS
♥ Formação: crianças à vontade na sala, sentadas, se possível em roda.
♥ Desenvolvimento: Cada criança receberá um número (prender na roupa de forma que todos possam ver o número). Uma criança inicia a brincadeira dizendo:
" - Vendo frutas e tenho 12 maçãs na minha barraca."
A criança que tem o número 12 levanta-se e responde:
" - Engana-se, senhor, há 9 maçãs (ou outro número) em sua barraca."
Será a vez da criança com o número 9 ficar de pé e repetir a frase, falando outro número.
E assim por diante, até que todas tenham participado. A última criança a falar deverá dizer:
"- Senhor, não há mais maçãs em sua barraca."
Os números não poderão ser repetidos. Por isso, as crianças deverão ficar atentas!!!
***********
8. O CHAPÉU DO MANOEL
♥ Formação: As crianças ficam sentadas em roda, no centro da  fica o professor.
♥ Desenvolvimento: Explicar as regras antes do jogo. A criança não poderá rir e nem falar, somente negar, balançando a cabeça, e apontar para outro colega.
O professor diz às crianças:
"- O senhor Manoel perdeu seu chapéu. Ele disse que uma criança achou e escondeu em sua casa. O senhor Manoel não sabe quem foi, mas eu estou achando que foi (diz o nome de uma criança)", e aponta para a criança na rodinha.
A criança não poderá rir, nem falar, somente negar (balançando a cabeça) e aponta para outro colega. O colega, por sua vez, deverá ter a mesma reação, e assim por diante.
A primeira criança que rir, ou falar, ou demorar a responder com a cabeça, pagará uma prenda, ou esperará a próxima rodada.

FONTE: http://baudeideiasdaivanise.blogspot.com.br/2008/06/movimento-jogos-para-dias-de-chuva.html

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

AULA DE XADREZ

A prática do jogo de xadrez desenvolve habilidades como memória, concentração, planejamento e tomadas de decisões.

Esta aula foi  com alunos dos 6ºanos 





segunda-feira, 13 de outubro de 2014

XADREZ

                 
O Xadrez é o segundo esporte mais praticado no mundo, abaixo apenas do futebol. É um grande impulsionador da imaginação, que também contribui para o desenvolvimento da memória, da capacidade de concentração e da velocidade de raciocínio. Foi constatado que o Xadrez desempenha um importante papel socializante, por ensinar a lidar com a derrota e com a vitória, mostrando que a derrota não é sinônimo de fracasso nem vitória é sinônimo de sucesso.
O Xadrez é capaz de mostrar as conseqüências de atitudes displicentes, que não tenham sido previamente calculadas e, por conseguinte, estimula o hábito de refletir antes de agir, além de ensinar a arcar com as responsabilidades dos próprios atos.
O Xadrez é uma arte de grande beleza e apresenta imensa riqueza de possibilidades. É um passatempo agradável e instrutivo que entreteve grandes personalidades de nossa história como Napoleão, Einstein, Voltaire, Goethe, Montesquieu, Benjamin Franklin, Victor Hugo, Machado de Assis e Monteiro Lobato – para citar apenas alguns. E hoje é um esporte que pode ser jogado não presencialmente, através de redes de computadores como a Internet, estando o adversário em qualquer lugar do planeta, e por isso o que mais cresce em adeptos, sendo já considerado o esporte do novo milênio.
Se quisermos também uma explicação científica que mostre os benefícios práticos que podem ser alcançados pela prática desse esporte, poderíamos apresentar opiniões e pesquisas de pedagogos, psicólogos, intelectuais e instrutores de xadrez. Resumindo os resultados, conclui-se o Xadrez contribui para o desenvolvimento das faculdades mentais.
Num estudo realizado na ex-Alemanha Oriental, comparando o desenvolvimento de grupos de estudantes de diversas idades, separando-os em dois grupos: os que jogavam e os que não jogavam Xadrez, concluiu-se que:
·         O Xadrez estimula a atividade intelectual e estabiliza a personalidade de crianças e jovens durante seu crescimento. Isso é evidente, sobretudo, na puberdade: crianças que jogam Xadrez apresentam menos crises decorrentes das transformações dessa fase etária do que as que não jogam.
·         O raciocínio lógico e a capacidade de cálculo são estimulados, produzindo excelentes resultados no desempenho escolar, com destaque particularmente notável nos casos da Física e da Matemática.
·         Em aspectos gerais, os alunos que jogam Xadrez apresentam nítida superioridade em força de vontade, tenacidade, memória e concentração.
·         O Xadrez ensina a criança a avaliar as conseqüências dos seus atos, tornando-as mais prudentes e responsáveis.
Também em pesquisas realizadas na Inglaterra, chegou-se à conclusão de que a concentração e a habilidade em formular e posteriormente concretizar planos no tabuleiro contribui significativamente para a tomada de decisões e execução das mesmas no jogo muito mais importante, que é o jogo da vida.
No caso das crianças e jovens, o Xadrez estimula o desenvolvimento intelectual; no caso dos adultos e idosos, o Xadrez contribui preservando por mais tempo a agilidade mental.

Educar o raciocínio

O Xadrez merece crédito, porque ensina às crianças o mais importante na solução de um problema, que é saber olhar e entender a realidade que se apresenta.
E, além disso, aprender que as peças no Xadrez não tem valores absolutos, que se deve controlar a posição das demais peças, tanto as próprias quanto as do adversário, para armar uma estratégia. Ter a percepção de flexibilidade e reversibilidade do pensamento que ordena o jogo.
Quantas vezes podemos notar crianças fracassando em matemática, por exemplo, ao não entenderem o que o enunciado do problema lhes diz? Não sabem analisá-lo, aprendem fórmulas de memória; quando encontram textos diferentes não acham a resposta correta.
Deve-se conseguir que as crianças encontrem seu próprio sistema de ação e, para isso, tem-se que evitar, sempre que possível, as soluções mecanizadas.
ideia é que em uma época na qual os conhecimentos nos ultrapassam em quantidade e a vida é efêmera, a melhor ferramenta que a criança pode obter em sua escolaridade é um pensamento organizado.

                 http://glauciacaboi.wordpress.com/

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR E DO JOGAR PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL


A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR E DO JOGAR PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL


Durante muitos anos se confundiu ensinar com transmitir, onde o aluno era considerado um agente passivo no processo de ensino-aprendizagem e o professor um transmissor de conhecimento, sendo que o aprendizado só ocorria pela repetição, onde o aluno muito prejudicado era conseqüentemente responsável e castigado pelo não aprendizado. Tudo isso aconteceu pela falta de estudos no sentido de descobrir como as crianças aprendem qual a importância do professor neste processo e como o cérebro humano processava toda essas informação, que mais tarde se transformaria em conhecimento. Nesta perspectiva, Antunes (1999) relata que o interesse dos alunos passou a ser a força que comanda todo esse processo de aprendizagem, sendo o professor um gerador de situações estimulantes e eficazes, e onde o brincar e o jogar ganham espaço e passam a ser ferramenta fundamental e ideal para ensiná-lo, possibilitando ao aluno aprender não somente os saberes, mas também desenvolver saberes que vão ser utilizados para vida toda. O brincar e o jogar então encerram, em essência, um sentido maior do que a simples manifestação de uma necessidade. Os mesmos passam a ter um significado que dá sentido a uma ação e reforça a motivação, possibilitando a criança criar, recriar e descobrir novas formas de atuação dentro do contexto escolar. Desta forma, a medida que a criança cresce e se desenvolve, surgem novos interesses, novas situações de troca, novos aprendizados e conseqüentemente o brincar e o jogar vão se modificando, proporcionando uma estreita relação entre os processos de crescimento e desenvolvimento (motor, cognitivo, afetivo e social) bem como o aparecimento de novos interesses e objetivos, que devem ser observados pelo professor quando for planejar uma aula com a utilização dessa nova prática (pedagógica ou recreativa).  Segundo Piaget (1996), para que a aprendizagem ocorra e dê a sua contribuição para o desenvolvimento da criança, é necessária uma organização dessas brincadeiras e desses jogos por meio da estrutura da própria inteligência da criança. O brincar e jogar deixam de ser vistos somente como divertimento, e passam a ser vistos como uma ferramenta  pedagógica dentro do ensino infantil e fundamental. Para Piaget, Vygotsky e Wallon (1989-1990), através do jogo a criança constrói o conhecimento, destacando que a inteligência caminha para o equilíbrio, proporcionando às crianças a motivação para utilizar-se da inteligência, pois sempre querem saber e conhecer mais, superando-se, esforçando-se e transpondo obstáculos em busca de conhecimento dentro dos aspectos  motores, cognitivos, sociais e emocionais. Neste contexto qual seria o significado do brincar e do jogar dentro do contexto educacional? Como utilizar o brincar e o jogar dentro do contexto de escola e sociedade? Recreativo e de lazer ou educacional, qual o jogo ideal? Essas e outras perguntas na atualidade ainda confundem muitos educadores: como, porque e para que se utilizar o brincar e o jogar? Como trabalhar dentro desses diversos contextos? Tudo isso nos faz pesquisar continuamente sobre este tema tão importante dentro do processo de aprendizagem humana. Segundo Kishimoto "o jogo com sua função lúdica proporciona diversão, prazer e mesmo o desprazer de ser escolhido de forma voluntária diferente do jogo educativo que, dentro de sua função, ensina, completando o saber, o conhecimento e a descoberta do mundo pela criança". O que se pode observar após estudos é que brincar é coisa séria e não apenas diversão. Somente se faz necessário que o professor saiba se utilizar dessa ferramenta e modifique seu método de aula para que o aprendizado possa ocorrer de uma forma mais livre, prazerosa e desafiadora, pois toda a prática pedagógica tradicional, que acontece entre carteiras e cadeiras, não satisfaz mais as necessidades daquele que aprende.  Mas para que essa prática possa ser desenvolvida com sucesso dentro da escola, precisamos conscientizar os pais da importância do brincar e do jogar, pois atualmente o que parece menos importar a eles é que se tenham brinquedos na escola. Para eles a hora da aula é hora de aprender como eles aprenderam no seu tempo, sentados e atrás das carteiras.  Por esse e por outros motivos advindos de nossa sociedade moderna, atualmente brincar e jogar já não é privilégio de todas as crianças, ocasionando assim um analfabetismo motor, aonde corpo, movimento, gestos e ações vêm sendo desprezados, utilizando-se somente do pensar.


FONTE:


http://www.bing.com/images/search?q=crian%C3%A7as+brincando&qpvt=crian%C3%A7as+brincando&FORM=IGRE#view=detail&id=99CA9050141269FCA1A3C004795CC5A30D69B432&selectedIndex=5








quarta-feira, 1 de outubro de 2014

UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

 TODOS OS ALUNOS PARTICIPAM DA AULA


DESPERTA O  INTERESSE EM NOVAS DESCOBERTAS

CONCENTRAÇÃO NA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES